sexta-feira, 5 de abril de 2013

O JORNAL NACIONAL E A SEPARAÇÃO DE WILLIAM E FÁTIMA

Já vi diversos âncoras em telejornais, quer sozinhos ou aos pares, q formados por casais. Vi Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, vários casais de jornalistas transmitindo notícias e opiniões, independentemente de serem casados ou nada terem entre.  Tenho a impressão de que as emissoras vivem querendo reeditar o "Casal 20" em versão jornalística.  Por mais, entretanto, que tenha assistido a noticiários televisivos, não consegui, por mais que tentasse, encontrar um casal mais antipático do que William Bonner e Fátima Bernardes.  Tanto falo a verdade, que inúmeras vezes a Globo tratou de separá-los: mandou a Fátima cobrir a última Copa do Mundo, enquanto William ficou por aqui, do trabalho pra casa, de casa pro trabalho, cuidando das crianças, ensinando os  deveres de casa, botando pra dormir, contando historinhas, etc... etc...  Aliás, você olha pros dois e percebe logo quem faz as tarefas domésticas.
- William, já aprontou o café?!
- Peraí, bem, tá quase...!
- Não grita, que não sou surda!
- Não gritei, amor... É que você tá longe...
- Então, quando for assim,  responde pelo celular, mas não fala alto comigo...
- Mas você acabou de falar alto, mô...
- Cala a boca! Chega de discussão!
- Tá, né...?
Ou então:
- William, e esse diabo de almoço que não fica pronto?!
- Tô acabando de refogar, querida...
- Ah, mas anda logo com isso!
Pela cara de emburrada da Fátima Bernardes, os empregados devem tremer quando esta chega a  casa e circula pelos cômados.  Imagine: todo mundo de olhos arregalados, bico fechado, estático, temeroso de perder o emprego.
O interessante é que os homens da tevê viram que não havia jeito de mantê-los trabalhando juntos.   Os dois são muito insípidos e o ar de sinhá mazinha da mulher quase afugenta o público. Então colocaram  a  Patrícia Poeta para ficar ao lado do telejornalista, separando o casal nas telas de uma vez por todas.  Embora se tenha  tentado muito especular o motivo de os mandachuvas da emissora os separarem, dizem que o maior problema era que Fátima, sempre mandona e impaciente, ficava chutando o marido por debaixo da mesa e sussurrando:
- Anda logo, sua lesma(!), noticia logo, senão
a gente  atrasa a programação.
A nova apresentadora  tem um ar mais delicado  e mais leve, e tudo estaria resolvido se o Bonner não se tivesse apavorado e ido correndo aos homens lá da Globo e suplicado:
- Meu Deus(!), e agora? O que  vai ser da minha Fatinha?  Vocês não vão demiti-la, vão?  Por favor, não façam isto.
- Tá bom, William, tá bom!  Vamos dar um programa pra ela apresentar... Mas... por favor... manda ela ser um pouquinho mais simpatiquinha, tá?  Vai ser um programa de entrevistas fúteis e debates inúteis, mas simpatia ali vai ser fundamental.  William!
- Sim, senhor?
- É duro, mas ela vai ter que sorrir!
Foi assim que nasceu o "Encontro com Fátima Bernardes", e a pobre é obrigada a aparentar simpatia e a manter aquele sorriso de plástico durante o programa inteiro.  Houve até quem dissesse que na verdade a mulher usa é uma máscara de sorriso, parecida com aquela que o Jack Nicholson  usou no papel de Coringa.  
Não sei se é verdade, mas sempre que esta chega A casa, vinda dos estúdios, distribui bronca pra todos os lados e se queixa dos maxilares doídos de tanto forçar sorriso, e encontra sempre o marido trêmulo, com a toalha e as chinelas da consorte nas mãos, com aquele seu ar suplicante de bebê chorão e já com lágrimas prévias pela sessão de esporros que vai levar.

Barão da Mata

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